quarta-feira, 18 de novembro de 2009

ESTE MODELO DE AVALIAÇÃO JÁ ERA

Começam a surgir os primeiros resultados da luta dos professores, depois do contributo decisivo que deram para retirar a maioria absoluta ao partido do Governo. Vão ser interrompidos os procedimentos da avaliação do desempenho. Agora que as negociações com os sindicatos começaram e a Assembleia da República tem condições para por fim à instabilidade nas escolas, mais necessária se torna a mobilização de todos os professores.

Ver notícia em:
http://www.publico.clix.pt/Educação/mario-nogueira-este-modelo-de-avaliacao-acabou_1410362
A propósito da suspensão ou não, Mário Nogueira afirmou:
“Suspensão é parar uma coisa que está em curso.
O que aqui foi assumido é que essa coisa vai parar”.

Na reunião realizada entre a FENPROF e o ME (18/11/2009) foi definido o calendário negocial para o desenvolvimento do processo de revisão do Estatuto da Carreira Docente, em que se inclui a aprovação de um novo regime de avaliação do desempenho. As reuniões negociais iniciar-se-ão em 25 de Novembro e prolongar-se-ão até 30 de Dezembro. As reuniões realizar-se-ão todas as quartas-feiras às 15 horas. À cabeça, a FENPROF verá definida a nova estrutura da carreira, devendo ser eliminada a sua divisão em categorias e depois, então, revistos os restantes aspectos que integram o Estatuto da Carreira Docente (ECD).

Ver o que a Fenprof propôs em: http://www.fenprof.pt/?aba=27&cat=34&doc=4361&mid=115

Do comunicado da Fenprof:
ME avançou calendário negocial
Uma delegação da FENPROF, dirigida pelo seu Secretário Geral, esteve ao fim da manhã desta quarta-feira, 18 de Novembro, no Ministério da Educação, em Lisboa.
Objectivo: a entrega, pelo ME, da proposta de calendário negocial para revisão do Estatuto da Carreira Docente. Após a reunião, Mário Nogueira, em declarações à comunicação social (e num directo para a TVI) confirmou a entrega, pelos responsáveis do ME, de um "calendário negocial exigente", com reuniões semanais até 30 de Dezembro, a que, eventualmente, se poderá acrescentar "um período de negociação suplementar, previsto na lei". O dirigente sindical revelou ainda que vão chegar às escolas, nos próximos dias, orientações concretas do ME no sentido da interrupção dos procedimentos no âmbito da avaliação do desempenho, para que não se iniciem quaisquer iniciativas referentes ao 2º ciclo avaliativo.
Segundo Mário Nogueira, a delegação sindical colocou a necessidade de anular quaisquer "sombras para o futuro", garantindo-se que "não haverá penalizações nem prejuízos na sequência do 1º ciclo avaliativo".
Valorização do diálogo
O Secretário Geral da FENPROF destacou que a nova equipa do ME é um "parceiro para dialogar", em flagrante contraste com os quatro anos e meio do "muro se insensibilidade" mantido pela equipa de Maria de Lurdes Rodrigues. Nogueira saúdou todos os partidos que no plano da Assembleia da República têm assumido propostas e iniciativas para repor a justiça e a estabilidade nas escolas e na situação sócio-profissional dos educadores e professores, tendo valorizado a sessão parlamentar desta quinta-feira, dia 19. A delegação da FENPROF que se deslocou à 5 de Outubro integrava, além de Mário Nogueira, António Avelãs (SPGL), Abel Macedo (SPN), Anabela Sotaia (SPRC) e Joaquim Páscoa (SPZS). / JPO

1 comentário:

Unknown disse...

O presidente do SPGL continua esforçadamente a por-se a jeito para aparecer nas fotografias e, mais uma vez, em lugar de publicar no site do SPGL o comunicado da Fenprof, brinda os sócios com o seu testemunho pessoal:
http://www.spgl.pt/artigo.aspx?sid=df663c50-3c0f-40b5-9573-d4e6edee236c&cntx=cKLuTfVWYJYHv7BxFB4YseEbwYrHWAY9VMXpiZOETsoSJ51eQoXHtQRm97SODCcN
Farisaicamente, faz um apelo aos professores para lerem e debaterem as propostas do ME, mas não marcou reuniões nas escolas, ao contrário do que fizeram os outros sindicatos da Fenprof, designadamente o SPRC. A prioridade do SPGL é como se sabe a revisão apressada e inoportuna dos estatutos.