segunda-feira, 30 de março de 2009

ELEIÇÕES PARA OS CORPOS GERENTES DO SPGL (Triénio 2009-2012)


APRESENTADA A LISTA:

“UNIR OS PROFESSORES E EDUCADORES
PARA REFORÇAR A LUTA,
ELEGER UMA DIRECÇÃO DE CONFIANÇA”

No dia 19 de Março, apresentamos uma lista de candidatura às eleições do SPGL, composta por 376 educadores, professores do 1º, do 2º e 3º Ciclos, do Ensino Secundário, do Ensino Superior, do Ensino Especial, do Público e do Privado. Subscrita por 1026 sócios do SPGL, a lista apresenta candidatos a todos os Corpos Gerentes, Conselho Geral e Conselho Fiscal, a todas as Direcções Regionais e Direcções de Zona e a três Áreas Académicas.
Apresentamos esta candidatura por um conjunto de razões que as grandiosas acções de luta dos professores tornaram mais evidentes:
- as debilidades e insuficiências da actual direcção do SPGL;
- a necessidade de mudar de rumo na orientação sindical;
- a necessidade de transformar o SPGL, para que volte a ganhar a confiança dos professores e educadores;
- a exigência em assegurar a renovação e a mudança da linha de acção sindical seguida nos últimos anos;
- a importância de um SPGL forte, apoiado nas escolas e nos problemas reais dos professores.
Por estas razões e com esta candidatura propomos e defendemos a eleição de uma Direcção Sindical que:
- se apoie nos professores e lhes dê força, debatendo e decidindo com eles as formas de luta a adoptar em defesa dos seus interesses;
- se apoie nos professores e lhes dê força, valorizando a acção dos delegados sindicais eleitos nas suas escolas, fornecendo-lhes os instrumentos necessários ao fortalecimento da sua intervenção;
- transforme o sindicato num poderoso instrumento que, junto dos outros sindicatos da FENPROF, reforce a luta comum dos professores de todos os graus de ensino contra a acção do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, contra a acção deste Governo e das políticas que afrontam e afrontem a dignidade dos professores.

Reiteramos assim a ideia de construir um projecto de futuro que recupere a esperança para os professores e educadores e dê um novo impulso ao SPGL na defesa da vida democrática e dos direitos dos professores, a sua matriz fundadora.

Contamos com o contributo de todos os professores e educadores para o cumprimento destes objectivos, através da divulgação da nossa candidatura e do voto na LISTA B

domingo, 29 de março de 2009

Solidariedade com a luta dos professores do Agrupamento de Escolas de Santo Onofre – Caldas da Rainha


O Agrupamento de Santo Onofre é um dos últimos bastiões na luta dos professores contra a arbitrariedade e a ilegalidade, que campeiam no Ministério da Educação. Com uma determinação inabalável, os professores deste agrupamento têm mantido firme a sua recusa em participar na farsa da avaliação simplex, e no processo de eliminação da gestão democrática, de que a nomeação dos directores é a peça final.
Após diversas tentativas de convencimento por parte da DREL, que incluíram a presença do respectivo director regional numa reunião do Conselho Pedagógico, os professores continuam a manter a sua indisponibilidade para formar uma lista para o CGT, o que inviabiliza a constituição e a tomada de posse desse órgão.
Os candidatos da Lista B aos Corpos Gerentes do SPGL sabem que, na sequência desta luta determinada e corajosa, o Ministério da Educação se prepara para substituir o Conselho Executivo democraticamente eleito e cujo mandato só termina em 2010, por uma Comissão Administrativa Provisória, de que será empossado presidente um elemento exterior à escola e recrutado pelo aparelho socialista de outro concelho.
O recurso a esta personagem decorre da incapacidade de na própria escola, e até em todo o concelho das Caldas da Rainha, não ter sido possível à DREL encontrar um único professor disponível para tão sórdida missão.
Por tudo isto os candidatos da Lista B aos Corpos Gerentes do SPGL querem saudar o profissionalismo e a resistência dos colegas do Agrupamento de Escolas de Santo Onofre, manifestando-lhes a nossa inteira solidariedade e a disponibilidade para contribuir por todos os meios ao nosso alcance para que essa solução anti-democrática não seja implementada.
Queremos também reafirmar o compromisso dos candidatos da Lista B na vigilância e na luta contra as ilegalidades e injustiças como esta, em defesa dos princípios democráticos e de uma Escola Pública de Qualidade para Todos.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Entrega da Candidatura
















Entregámos hoje a nossa candidatura aos Corpos Gerentes, Mesa da Assembleia Geral, Conselho Fiscal e Conselho Geral.
Mais de 1 000 educadores e professores de todos os graus de ensino aceitaram subscrever a nossa candidatura de alternativa à actual Direcção do SPGL. Durante semanas percorremos dezenas e dezenas de escolas, ouvindo e falando com os colegas, executando desde já aquele que é o nosso projecto - colocar o SPGL nas escolas, lado a lado com os professores e educadores.

UNIR OS PROFESSORES E EDUCADORES PARA REFORÇAR A LUTA!
ELEGER UMA DIRECÇÃO DE CONFIANÇA.
Brevemente divulgaremos toda a nossa lista constituída por dirigentes, delegados e activistas sindicais e outros professores. Por agora, ficam alguns dos nossos candidatos:

Direcção Central
PRESIDENTE - Rui Capão Andrade, EB 2,3 c/ Sec Sec. Aquilino Ribeiro, Oeiras
VICE – PRESIDENTE - Florinda Amélia Silva Amaral, Sec. Rainha D. Amélia, Lisboa
TESOUREIRO - Ricardo Manuel Francisco Miguel, Ext. Cooperativo da Benedita, Fora de Zona
COORDENADOR REGIONAL LISBOA - Rogério Borges Pereira Mota, Sec. D. Diniz, Lisboa
COORDENADOR REGIONAL SETÚBAL - Jorge Osvaldo Dias Santos Gonçalves, EB 2,3 Pinhal de Frades
COORDENADOR REGIONAL OESTE - Ana Maria Rodrigues Rebelo da Silva, Sec. Raúl Proença, Caldas da Rainha
COORDENADOR REGIONAL SANTARÉM - Anabela Botelho Amaro Almeida, Sec. Marquesa de Alorna

Mesa da Assembleia Geral
PRESIDENTE - Rogério Manuel Dias Cação, EB 2,3 Dr. Luís de Ataíde
VICE- PRESIDENTE - Joaquim Martins Gonçalves, EB 2,3 D. Pedro II (Aposentado)

Conselho Fiscal
PRESIDENTE - António Fernando Cardão Pito, ISEG - UTL

Conselho Geral
PRESIDENTE - José Manuel de Jesus Vargas, Esc. Sec. Padre Alberto Neto (Aposentado)

terça-feira, 17 de março de 2009

OS EQUÍVOCOS DO ME SOBRE A NÃO ENTREGA DOS OI E UMA PROVIDÊNCIA CAUTELAR ACEITE

Nota de Imprensa, da FENPROF:

Relativamente às dúvidas suscitadas em relação às consequências da não entrega de Objectivos Individuais pelos docentes, no âmbito da avaliação do desempenho, a resposta do Ministério da Educação ao Gabinete do Ministro dos Assuntos Parlamentares e, por esta via, à Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República não consegue sair da vulgaridade de outras respostas já antes divulgadas pela DGRHE/ME junto das escolas e assenta num conjunto de equívocos, que se lamentam. Resposta, aliás, contrariada pela própria Ministra quando, em entrevista recente, afirmou que eventuais penalizações ou inviabilização de avaliação seria algo a decidir pelas escolas, sacudindo, dessa forma, a água para capote alheio, o que é inaceitável. Se há responsabilidades pela confusão criada elas pertencem inteiramente ao ME, cabendo-lhe assumi-las em vez de as atribuir aos outros.
Na resposta que o ME fez chegar aos Deputados falta ainda, e era bom que não faltasse, um conjunto de esclarecimentos que, a serem referidos, faria ruir todo o castelo de argumentação ministerial.
A saber:
- A apresentação, pelo docente, de uma proposta de objectivos individuais (OI) não é um dever profissional. Estes são apenas os que constam do artigo 10.º do ECD (Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro);
- A apresentação, pelo docente, de uma proposta de objectivos individuais não constitui uma fase do processo de avaliação. Estas são as que constam dos artigos 44.º e 15.º, respectivamente do ECD e do Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro;
- A apresentação, pelo docente, de uma proposta de objectivos individuais não é obrigatória. Obrigatória é a auto-avaliação, conforme estabelece o n.º 2 do artigo 16.º do Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro. Como, aliás, refere a DGRHE/ME em informação enviada às escolas, a apresentação de proposta de OI é uma “possibilidade”. Ou seja, um direito que, como tal, pode ou não ser exercido;
- Equívoca é, ainda, a utilização da expressão “fixação de objectivos individuais” e, principalmente, a falta de clarificação sobre quem tem competência para os fixar. De facto, tal competência não é do avaliado, mas do avaliador. O avaliado pode apresentar uma proposta de OI, mas compete ao avaliador fixá-los, podendo, para esse efeito, aceitar, ou não, os que são propostos. Foi, aliás, nesse sentido que a DGRHE/ME informou os presidentes dos conselhos executivos de que estes poderiam, se entendessem, fixar os OI de quem não tivesse apresentado qualquer proposta;
- Por fim, a FENPROF entende que o normal desenvolvimento do processo de avaliação não depende da existência de objectivos necessariamente fixados para cada docente, pois o artigo 8.º do Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro, já estabelece os “elementos de referência da avaliação”.
Equívoca, mal construída e tecnicamente incorrecta, a resposta do ME apenas confirma a confusão em que mergulhou, mais uma vez, o processo de avaliação imposto aos professores, razão que reforça a necessidade da sua suspensão imediata, sob pena de se acentuarem ainda mais os conflitos e a instabilidade que atinge as escolas.

TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL DO NORTE ACEITA PROVIDÊNCIA CAUTELAR REQUERIDA PELA FENPROF.
TRIBUNAL ADMINISTRATIVO DE CÍRCULO DE LISBOA ADMITE QUE NÃO PODERÃO RESULTAR PREJUÍZOS PARA OS PROFESSORES.
O TAF do Norte aceitou a Providência Cautelar requerida pelo SPN/FENPROF e que assentava no facto de alguns professores terem sido notificados pelas suas escolas, devido à não apresentação de proposta de OI, sendo informados, através da notificação, que estariam impedidos de ser avaliados e/ou que seriam penalizados no seu desenvolvimento de carreira.
Já em Lisboa, a decisão do TAC foi outra, uma vez que, por opção jurídica, a situação apresentada pelo SPGL/FENPROF se referia, não a casos concretos de docentes já notificados, mas a uma situação de ausência de notificação, procurando prevenir, desde já, eventuais penalizações.
De acordo com a informação do TACL, ainda “não existem quaisquer elementos, mesmo indiciários, que a conduta do referido dirigente [não notificação do docente por parte do presidente do conselho executivo] venha a afectar os direitos do Requerente“ acrescentando que não se vislumbra “qualquer fundado receio de que a conduta do dito dirigente do Requerido possa vir a constituir-se lesiva”.
Portanto, também as posições já conhecidas dos tribunais, apesar de a decisão sobre as acções administrativas apresentadas não estar ainda tomada, parecem ir ao encontro da interpretação que a FENPROF faz e que as escolas e os professores têm vindo a fazer.
Mas, convém referir, a luta dos professores, atravessando, agora, esta fase mais jurídica, não vai no sentido de garantir o reconhecimento de que a avaliação pode ter lugar independentemente de terem ou não sido fixados objectivos individuais, mas no de suspender, este ano, o desqualificado modelo de avaliação imposto pelo ME e de o substituir, para o futuro, por um modelo formativo, coerente, adequado à função docente e capaz de ter relevância para o desempenho dos docentes e, dessa forma, para as aprendizagens dos alunos.
O Secretariado Nacional da FENPROF

domingo, 15 de março de 2009

200 000 Manifestaram-se em Lisboa










A Avenida da Liberdade encheu-se de trabalhadores de todas as regiões e de todos os sectores.








"A mudança é possível, urgente e necessária", foi a tónica que dominou ao longo desta grande jornada de luta. Professores de todo o país marcaram presença exigindo do Governo uma outra política para Educação, melhores condições de trabalho e a dignificação da carreira docente.





Nós também lá estivemos!

NOTÍCIAS (NÃO OFICIAIS) DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - 4

Ministério está a ultimar dados da violência escolar
As estatísticas da violência escolar em 2008, recolhidas pelo Ministério daq Educação, ainda não foram entregues para incluir no relatório Anual de Segurança Interna. "Os dados ainda estão a ser trabalhados e serão divulgados dentro em breve", justifica Rui Nunes, assessor do Gabinete de Comunicação do ME (...)
(Público, 15.03.09)

NOTÍCIAS (NÃO OFICIAIS) DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - 3

Trabalho de João Pedroso é quase só fotocópias de diplomas legais
Meia centena de pastas cheias de fotocópias do Diário da República e de índices dos diplomas fotocopiados é praticamente tudo a que se resume o trabalho pelo qual o Ministério da Educação pagou cerca de 290 mil euros ao advogado João Pedroso (mais cerca de 20 mil a dois colegas)
(Público, 15.03.09)

NOTÍCIAS (NÃO OFICIAIS) DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - 2

Abino Pinto Almeida
O presidente da CONFAP, órgão supostamente representativo das associações de pais e, por essa via, dos pais portugueses, continua igual a si mesmo. Ontem reivindicou escolas abertas 12 horas por dia. Não como escolas, mas como depósito dos filhos. A ministra da Educação ouviu e gostou. E o ministério vai por certo continuar a subsidiar de forma generosa este tão seu fiel apoiante. J.M.F.
(Público, "Sobe e desce", 15.03.09)

NOTÍCIAS (NÃO OFICIAIS) DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - 1

Pais inundam escolas com problemas do "Magalhães"
Todos os dias aparecem nas escolas pais com os computadores dos filhos para os professores fazerem a manutenção. Pedem actualizações e querem as rectificações dos erros existentes nos Magalhães. A situação está a esgotar a paciência dos docentes primários, que se queixam de serem usados como "técnicos informáticos" ao serviço do portátil. (...) Confederação de Pais diz que há falta de formação.
(D. N., 15.03.09)

quarta-feira, 11 de março de 2009

GOVERNO PROMOVE DESEMPREGO E INSTABILIDADE DOCENTE

A Federação Nacional dos Professores considerou esta quarta-feira que o concurso de colocação deste ano, que arranca sexta-feira, será "o maior despedimento de sempre de professores", estimando em cerca de 20 mil o número de lugares a extinguir.
Em conferência de imprensa, em Lisboa, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, lembrou que são cerca de 33 mil os docentes dos quadros de zona pedagógica (QZP), mas que o Ministério da Educação (ME) só vai abrir perto de 18 mil lugares para estes professores transitarem para os quadros de agrupamento ou escola.
Por outro lado, a estrutura sindical estima ainda em cerca de 5.000 o número de vagas negativas, ou seja, lugares que depois do concurso serão extintos porque os professores que os ocupavam não tinham horário.
"Vamos ter cerca de 20 mil lugares para abater. Estamos em vésperas do maior despedimento de sempre de professores, sobretudo dos contratados e dos docentes dos quadros de zona pedagógica", afirmou o sindicalista.
Para Mário Nogueira, o Governo tem vindo a tomar medidas tendo em vista a redução do pessoal docente, que só agora se concretiza porque só este ano é que há concurso para recrutamento de professores.
"Este concurso é o resultado de uma política orientada para a redução em milhares do número de professores no sistema de ensino, com consequências muito negativas na estabilidade do corpo docente, nas condições de exercício da profissão e na qualidade do ensino e das aprendizagens", garantiu.
Segundo o secretário-geral da Fenprof, a fusão dos Quadros de Escola e dos Quadros de Zona Pedagógica em Quadros de Agrupamento, o aumento em 10 por cento dos horários do professores do Ensino Especial e Secundário, o encerramento de escolas do primeiro ciclo e o recrutamento de docentes para os cursos profissionais e educação e formação em regime precário, sem dar origem à abertura de vagas, são algumas medidas que contribuem para a redução estimada pela federação sindical.
Na terça-feira, o secretário de Estado da Educação anunciou a abertura de 20.603 vagas nos quadros das escolas. Destas, cerca de 18 mil serão para a transferência de professores dos quadros de zona pedagógica para os quadros de escola. Assim, sobram cerca de 2.600 os lugares disponíveis para os contratados entrarem nos quadros.
O Governo prevê ainda que sete mil docentes dos QZP sejam colocados em necessidades transitórias e que outros cinco mil possam ficar sem colocação e integrar a bolsa de recrutamento do Ministério da Educação.
Em conferência de imprensa, Valter Lemos deixou ainda a possibilidade de, no futuro, todas as escolas passarem a recrutar directamente todos os seus professores, deixando essa decisão para o próximo Governo.
Para a Fenprof, esta possibilidade, a concretizar-se, seria "uma grande confusão", por serem cerca de 1.300 unidades orgânicas (agrupamentos de escolas).
"Não é isso que vai garantir a qualidade do corpo docente. É lamentável que o secretário de Estado esteja a aconselhar o próximo Governo a acabar com os concursos", acrescentou Mário Nogueira.

TODOS À MANIFESTAÇÃO DE 13 DE MARÇO

São muitas as razões para que os professores participem na Manifestação de 13 de Março, promovida pela CGTP.
Entre outras, assinalamos:
1. Participar na MANIFESTAÇÃO é ajudar a criar uma outra correlação de forças que seja favorável, também, à resolução de tantos problemas que tardam em ser resolvidos. É fazer uso do que pode ser uma das últimas oportunidades de, antes do ciclo eleitoral, legitimamente, criarmos dificuldades às opções do actual governo e maioria parlamentar e darmos indicações, da nossa determinação, para o futuro.
2. Participar na MANIFESTAÇÃO é, também, a atitude necessária para evitar qualquer eventualidade de isolamento da justa luta dos professores.
3. Participar na MANIFESTAÇÃO é a forma de impedirmos que quem enfrenta outros problemas, certamente também graves, desvalorize a luta e a atitude combativa que os professores têm mostrado.

Os PROFESSORES UNIDOS lá estarão!

quarta-feira, 4 de março de 2009

ELEGER UMA DIRECÇÃO DE CONFIANÇA


ELEIÇÕES PARA OS CORPOS GERENTES DO SPGL - TRIÉNIO DE 2009-2012

UNIR OS PROFESSORES E EDUCADORES PARA REFORÇAR A LUTA
ELEGER UMA DIRECÇÃO DE CONFIANÇA!
O ambiente de instabilidade que se vive nas escolas deve-se, principalmente, à
prepotência cega de uma equipa ministerial que insiste em manter um Estatuto de
Carreira Docente que penaliza os professores e educadores e subverte os
princípios essenciais da função de ensinar. Daí a exigência de uma revisão positiva
do ECD que termine com a fractura da carreira e com os impedimentos da
progressão, anulando as injustiças do modelo de avaliação, entre outros aspectos
igualmente gravosos (prova de ingresso, modelo de concursos, horários
pedagogicamente inadequados, precariedade crescente, iníquas normas de
aposentação). A revogação do decreto destruidor da gestão democrática é outro
dos combates imediatos. Também no Ensino Superior é preciso combater o
Estatuto da Carreira que se perspectiva segundo o mesmo modelo dos outros
níveis de Ensino.
A violenta ofensiva que o Ministério da Educação e o Governo prosseguem contra
a Escola Pública e contra os direitos e a dignidade dos professores e educadores
coloca grandes exigências ao movimento sindical docente, para que seja possível
continuar a luta e manter a unidade e a determinação nas escolas, apesar do
contexto particularmente difícil de chantagem, pressões e ameaças permanentes.
Neste momento, é imprescindível o reforço da unidade dos professores
e o reforço da unidade dos sindicatos que integram a FENPROF.
As grandes acções de protesto (abaixo-assinados, manifestações, greves) que a
FENPROF tem vindo a desenvolver, no âmbito de uma alargada plataforma
sindical, para além do impacto que tiveram tornaram mais evidentes, na área
sindical do SPGL, as debilidades e insuficiências organizativas e de acção, que
importa colmatar urgentemente.
O mandato que agora termina foi marcado por uma progressiva descaracterização
do SPGL, cada vez mais afastado das escolas e da participação democrática dos
associados. A direcção central, salvo raras excepções, deixou-se acomodar nas
práticas rotineiras e enredar pela burocracia, perdendo a perspectiva de sindicato
combativo e centrado nas escolas, de acordo com a sua matriz fundadora. Neste
mandato, continuou o processo de degradação da vida sindical que já vinha do
mandato anterior, com um grave aumento da dessindicalização e uma acentuada
redução do número de delegados sindicais. Chegou-se à anómala situação de
haver mais dirigentes do que delegados sindicais.
A necessidade imperiosa de mudar de rumo na orientação sindical, transformando
o SPGL num poderoso instrumento de intervenção que volte a ganhar a confiança
dos professores e educadores, leva-nos a apresentar uma candidatura para
assegurar uma efectiva mudança e que apresentará propostas concretas
para combater os grandes problemas com que nos deparamos e para
apoiar todos os professores e educadores (contratados ou do quadro) em
cada escola.

Sob o lema “Unir os professores e educadores para reforçar a luta; eleger
uma direcção de confiança”, vamos apresentar uma candidatura, desenvolvida
a partir das escolas, cujo núcleo dinamizador integra os seguintes dirigentes,
delegados, activistas sindicais e outros professores:


Alice Grazina, EB1 Castanheira do Ribatejo – Delegada Sindical
Ana Caeiro, EB1 de Santo António da Charneca, Barreiro
Ana Cristina Lopes Agrup. Gil Paes (E. Especial), Torres Novas
Ana Maria Teigas EB 2,3 Ruy Andrade, Entroncamento – Delegada Sindical
Ana Silveiro Araújo, EB2,3 Luísa Todi, Setúbal – Delegada Sindical
Anabela Berto, Esc. Sec. do Pinhal Novo
Anabela Botelho, Esc. Sec. Marquesa de Alorna, Almeirim – Delegada Sindical
Anabela Raposo, EB1 c/ JI Pragal nº2
Andreia Gonçalves, EB1 Sobralinho, Vila Franca de Xira – Dirigente Sindical
Augusto Figueiredo, EB 2,3 Abrigada - Delegado Sindical
Carlos Samina, EB1 c/ JI Quinta do Anjo, Palmela
Catarina Teixeira, Fundação Cardeal Cerejeira,Lisboa
Celestina Neves, aposentada
Conceição Cuco, Sec. Pedro Alexandrino, Odivelas - Cons. Nac. FENPROF
Cristina Chabert , Esc. Sec./3º Ciclo Manuel Cargaleiro,Seixal
Dilma Madeira Lopes EB1/JI das Fontaínhas, Santarém
Elsa Tavares Esc. Sec. Maria Lamas, Torres Novas -Delegada Sindical
Eurico Sequeira, EB 2,3 Rei D. Manuel I, Alcochete
Helder Fernandes, EB1/JI Moita nº1 – Delegado Sindical
Henrique Gonçalves, EB 2/3 Michel Giacometti, Quinta do Conde
Irene Sá, Sec. Ramada – membro do Conselho Geral do SPGL
João Louro, aposentado - membro do Conselho Geral do SPGL
João Pires, ESE Setúbal – Delegado Sindical
João Rato Viegas, EB 2,3 Luísa Todi, Setúbal – Delegado Sindical
João Sampaínho, aposentado
Joaquim Gonçalves, aposentado
Jorge Alves, Fac. Belas Artes Univ. Lisboa
Jorge Gonçalves, EB2,3 Pinhal de Frades- Cons.Nac. FENPROF
José Caçador, EBI Charneca da Caparica – Delegado Sindical
José Coelho, Esc. Sec. Marquês de Pombal, Lisboa – Delegado Sindical
José Fontan, Esc. Sec. Prof. Herc. Carvalho, Lisboa - Delegado Sindical
José Godinho, aposentado - membro do Conselho Geral do SPGL
José Grachinha, EB 1 Quinta da Condessa, Odivelas - Delegado Sindical
José Manuel Vargas, aposentado - Cons. Nac. FENPROF
José Manuel Silva, EB 2/3 Santa Iria, Tomar
Júlia Freire, Esc. Sec./3º Ciclo Manuel Cargaleiro, Seixal – Delegada Sindical
Lia Amaral , Esc. Sec Rainha D. Amélia, Lisboa - Delegada Sindical
Lucinda Martins Agrug. Escolas do Porto Alto, Benavente
Manuel Gusmão , Fac. Letras Lisboa, aposentado
Manuela Lourenço, EB1 Terra dos Arcos, Amadora
Maria do Carmo Lopes, Sec. Sebastião da Gama, Setúbal
Maria José Coelho Martins, EB1 c/JI Carvalhal nº 1,
Ortelinda Nunes EB 1 / JI Couço, Coruche
Paula Moura, Instituto Sagrada Família, Cascais
Paulo Macedo EB 2/3 Santa Iria, Tomar
Regina Marques, ESE Setúbal
Ricardo Miguel, Ext. Cooperativo da Benedita, Fora de Zona
Rogério Mota, Esc. Sec. D. Dinis, Lisboa - Delegado sindical
Rosa Vaz, EB1/JI Quinta das Inglesinhas, Seixal- Cons. Nac. FENPROF
Rui Capão, Sec. Aquilino Ribeiro, Oeiras - Delegado Sindical, Conselho Geral do SPGL
Valentina Vila Nova - EB 2/3 D. António da Costa, Almada – Dirigente Zona Almada/Seixal
http://www.professores-unidos.blogspot.com/