1. Os professores são, de entre os quadros técnicos e científicos, o grupo profissional com mais qualificações académicas (licenciatura, mestrado, doutoramento). Retirar o SPGL da Confederação de Quadros é desvalorizar as qualificações dos professores e deixar de os equiparar aos restantes quadros, colocando-os numa posição subalterna.
2. O SPGL foi um dos sindicatos fundadores da Confederação Quadros, em 1988. Em 2002, os sócios do SPGL reafirmaram a sua vontade de permanecer na Confederação. Eventuais dificuldades de intervenção e afirmação da Confederação de Quadros são da responsabilidade de todos os sindicatos que a integram. O SPGL faz parte de outras estruturas sindicais de cuja dinâmica colectiva beneficia, apesar da maior ou menor intervenção própria, pelo que a saída da Confederação de Quadros representaria uma concepção oportunista e parasitária de sindicalismo, distante dos princípios solidários que deram origem ao sindicato.
3. A Confederação de Quadros é uma estrutura necessária para a valorização e dignificação dos quadros técnicos e científicos, em virtude da sua fraca organização nos sindicatos verticais e do quase isolacionismo nas organizações horizontais. É através da Confederação de Quadros que o SPGL afirma a sua solidariedade com os restantes quadros técnicos e científicos e potencia a sua intervenção sindical e defesa dos interesses sócio-profissionais dos seus associados.
4. A desvalorização da profissão docente, a quebra de solidariedade entre os quadros, o enfraquecimento das suas organizações são objectivos políticos do Governo e do patronato que, objectivamente, a saída do SPGL da Confederação de Quadros viria a favorecer.
Por todas estas razões, os sócios do SPGL têm que dizer novamente:
SIM À PERMANÊNCIA NA CONFEDERAÇÃO DE QUADROS
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