sexta-feira, 2 de outubro de 2009

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA DA FENPROF

Tomamos conhecimento da conferência da Fenprof através de um despacho da Lusa que transcrevemos abaixo.

No site do SPGL, nada, como de costume.
Os dirigentes andam atarefados com as propostas de revisão de estatutos (foram revistos em 2006) e cada tendência da direcção tem uma proposta. Como vai haver reunião de direcção no dia 10, estão a procurar apoios na blogosfera:
http://www.profblog.org/2009/10/debate-no-spgl-em-torno-da-limitacao-de.html

http://educar.wordpress.com/2009/10/02/discutindo-o-paradigma-sindical/

Conferência de imprensa
Fenprof exige do futuro Governo “sinal inequívoco de mudança”
02.10.2009 – 21h04 LusaA

Fenprof exigiu hoje do futuro Governo “um sinal inequívoco de mudança” que se traduza na suspensão imediata do actual modelo de avaliação de professores e no fim da divisão da carreira docente.
Estas são as “expectativas legítimas” dos docentes, depois de uma campanha eleitoral em que a educação esteve no centro das propostas dos partidos e de se terem criado “outras condições” que permitem aos professores “ter confiança no futuro”, afirmou o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, numa conferência de imprensa em Lisboa.
“No imediato, o que os professores esperam é um sinal. Claro que ainda não temos Assembleia, ainda não temos Governo, mas logo que haja [os professores] esperam, de um ou de outro, ou mesmo dos dois, um sinal que seja efectivamente um indicador inequívoco de mudança”, disse.
O dirigente da Fenprof recordou ainda o “compromisso” obtido em período de campanha eleitoral com todos os partidos da oposição, os quais no novo quadro saído das eleições legislativas representam uma maioria parlamentar, para a suspensão do actual modelo de avaliação dos professores e para a revisão do estatuto da carreira docente. “Iremos ter um Governo que já não contará com uma maioria absoluta, que mesmo quando tudo e todos tinham uma opinião diferente esmagou, impondo sempre as suas soluções”, disse Mário Nogueira.
“Seria irresponsável que, neste quadro, o futuro Governo mantivesse uma postura que nós considerámos anti-democrática, de inflexibilidade negocial, não dialogante, e que mantivesse a instabilidade”, acrescentou o sindicalista. Mário Nogueira disse ainda acreditar que a Assembleia da República deixará de ser um espaço “para apresentar queixas” para passar a ser um espaço de “resolução de problemas”.
Até ao final do primeiro período deste ano lectivo a Fenprof quer ver garantida a negociação de um novo regime transitório de avaliação de desempenho, correcções aos horários e reorganização da sua componente não lectiva.
A Federação pede ainda a realização de um novo concurso de professores já no próximo ano lectivo com “um número de vagas de quadro adequado”. A Fenprof pretende ainda fazer uma ronda por todos os partidos políticos, aos quais quer dar a conhecer a sua Carta Reivindicativa para o próximo ano lectivo, e marcar uma reunião com a nova equipa ministerial, assim que for conhecida.

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