Para quem alimentou ilusões quanto a uma eventual quebra na "cooperação estratégica", depois dos fogachos sobre o Estatuto dos Açores, acaba de ser anunciada a promulgação do "Simplex Avaliativo" pelo Presidente da República.
Afinal, fez o que se esperava, dados os antecedentes. Também os professores farão, certamente, o que se espera deles.
Leia-se um excerto das declarações de Mário Nogueira:
"A promulgação, pelo Presidente da República, do decreto regulamentar sobre o regime “simplificado” de avaliação de desempenho não constitui nada de extraordinário nem altera a situação que, sobre este assunto, se vem vivendo.
Esperava-se esta promulgação, pois era obrigatória para que o decreto fosse publicado não tendo havido, da parte do Presidente da República, qualquer indício que levasse a supor que vetaria o diploma.
Se, ao promulgar o diploma legal, o Presidente da República fez o que dele se esperava,
o mesmo acontecerá com os professores que, a partir de dia 5 de Janeiro, ao regressarem às escolas, continuarão a fazer o que deles se espera:
a lutar, a manter suspensa a aplicação da avaliação do ME e, no dia 19 de Janeiro, a juntar ao objectivo da Greve - exigência de uma revisão do Estatuto da Carreira Docente que, entre outras medidas, elimine a divisão da carreira entre professores e professores-titulares e substitua o modelo de avaliação, incluindo a abolição das quotas para a atribuição das menções mais relevantes - a exigência de suspensão desta avaliação".
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