Escolas encerradas são cartão amarelo ao Governo mostrado pelos trabalhadores do serviço público de educação!
Um pouco por todo o país, há inúmeras escolas encerradas, outras a funcionar a “meio-gás” e algumas, ainda, que apesar de parecer funcionarem em pleno, têm diversos serviços paralisados (nomeadamente refeitórios), o que as obrigará a encerrar a partir do turno da tarde. Registaram-se ainda alguns casos em que houve substituição de trabalhadores em greve, incluindo docentes, o que corresponde a uma situação gravíssima de violação da lei, que merecerá o devido acompanhamento sindical.
A adesão dos professores apresenta variações muito grandes entre escolas, havendo as que aderiram a cem por exemplo e aquelas em que a greve não se fez sentir. Uma percentagem de adesão é extremamente difícil de obter dado o elevadíssimo número de escolas encerradas, que não permite o levantamento indispensável.
Esta luta convergente de toda a Administração Pública é importante e diz respeito aos profissionais docentes, como a todos os deste sector público. É que, para além dos salários (novo congelamento e nova desvalorização real do seu valor) e das pensões (alteração e/ou antecipação de regras provocando nova e agravada desvalorização do seu valor), há aspectos específicos, por exemplo, das carreiras, que continuam sem solução, precisamente devido a estarem condicionados por quadros legais que abrangem toda a Administração Pública.
São disso exemplo as quotas da avaliação (que decorrem do SIADAP e, por isso, vão manter-se na futura carreira) e a não contagem integral de tempo de serviço, para efeito de progressão na carreira (decorrente do “congelamento” de 2 anos e 4 meses imposto a todos os trabalhadores da Administração Pública).
Entre muitas outras, ficam alguns exemplos de escolas encerradas:
http://www.fenprof.pt/?aba=27&mid=115&cat=95&doc=4556
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