quinta-feira, 24 de maio de 2012
Erros "cratos" atacam a Educação
ESCOLAS FAZEM PRIMEIRAS CONTAS SOBRE HORÁRIOS E CONFIRMAM QUE, NO PRÓXIMO ANO, DESEMPREGO E HORÁRIOS-ZERO DISPARAM FORTEMENTE
Em conferência de imprensa realizada esta quinta-feira em Lisboa, a FENPROF alertou para a grave situação que vai atingir as escolas e os docentes no arranque do próximo ano letivo, em setembro. "O desemprego entre os professores pode ter uma dimensão nunca vista", sublinhou Mário Nogueira. Insistir na constituição de mega-agrupamentos, avançar com a "revisão da estrutura curricular" e aumentar o número de alunos por turma são, realça a FENPROF, erros muito graves, que mecerem a enérgica condenação dos professores e das comunidades educativas. Além de Mário Nogueira, participaram neste encontro com a comunicação social os dirigentes António Nabarrete (SPGL), Abel Macedo (SPN), Lurdes Oliveira (SPRC) e Ana Simões (SPZS). / JPO
É ERRO “CRATO” INSISTIR NA CONSTITUIÇÃO DE MEGA-AGRUPAMENTOS
É ERRO “CRATO” AVANÇAR COM A “REVISÃO DA ESTRUTURA CURRICULAR”
É ERRO “CRATO” AUMENTAR O NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
OUTROS ERROS “CRATOS” ESTÃO A SER COMETIDOS
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Uma Campanha Responsável, mas feita com Alegria e Entusiasmo
Hoje venho deixar algumas notas sobre os primeiros dias de campanha a todos os candidatos e apoiantes da LISTA B . Trata-se de uma campanha árdua e exigente, mas extremamente gratificante pela forma como, após a rejeição inicial, a generalidade dos colegas se despede de nós com palavras de incentivo.
Até hoje visitei escolas da Região de Santarém, desde o Cartaxo até Santarém e da Região de Lisboa nos concelhos de Amadora e Sintra.
A receção é idêntica em todo o lado. Sentimento
de rejeição do sindicato e muita gente a dizer que já não é sócia. Acusações de que “vocês não fazem nada por nós”,
“vocês aproveitam-se do dinheiro das quotas para a boa vida”, “vocês estão tão
desligados da escola como o ministério”.
Desde "estórias" de jantares de marisco, até à transumância entre sindicato e ministério, já ouvi de tudo e tive que ouvir estoicamente acusações de coisas que nem sequer me passava pela cabeça que pudessem ter sido feitas pelos atuais dirigentes.
Felizmente, depois de conseguirmos falar e desfazer a confusão entre o "eles/vocês" e a nossa candidatura LISTA B, os colegas acabam por aceitar as nossas razões,
percebem que estamos do mesmo lado nas críticas, fazem perguntas sobre os
nossos projetos e, muitas vezes, prometem-nos o voto e até que vão falar com outros
colegas.
A lista da direção está a mandar sms’s a apelar ao voto na lista A
por correspondência. A nossa candidata no ***** recebeu um, do remetente “4010”, e há também nota de que vários sócios receberam emails (que
não facultaram a nível pessoal) apelando ao voto na lista A.
Finalmente, há nota de pelo menos cinco pessoas que ainda não
receberam a carta com a credencial e os votos. Em dois casos são candidatas da
nossa lista. Está a ser pedido que estes sócios dirijam um email à direção e ao
presidente da MAG/Comissão Eleitoral, dando conta de que ainda não receberam o
envelope, quando sabem que outros sócios já votaram pelo correio.
Ainda assim, apesar de todas estas "contrariedades", continuo convicto de que poderemos chegar à
vitória porque estamos a conseguir bons avanços em relação ao nosso verdadeiro adversário - a abstenção.
Abraços, falta uma semana de esforço e dedicação à causa
Francisco Santos
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segunda-feira, 21 de maio de 2012
Testemunho - Dilma Madeira Lopes
Colega,
Dia 31 de Maio há eleições no SPGL.
No nosso Sindicato que, nestes últimos tempos, tem sido apenas uma sombra daquela torre de força que já foi.
Aquela torre de força que, nos anos de 70, 80 e inícios de 90, conduziu e levou a bom termo lutas gloriosas, que se traduziram na obtenção das tão desejadas regalias para a classe docente.
Vimos apelar ao voto na Lista B, a Lista da Mudança, que pretende devolver a este, que já foi o grande Sindicato dos Professores, a sua força anterior, a sua capacidade reivindicativa e a sua persistência, na forma como se opunha às imposições do M.E
Anda, vem votar na Lista B e, juntos, vamos fazer, de novo, do SPGL o grande Sindicato dos Professores!
Colegas, maltratados por um M.E. que nos tiraniza e nos rouba todas as nossas conquistas, desencantados e desiludidos com um Sindicato que é pouco operante, reivindicativo e presente "se (como dizia Manuel da Fonseca na sua "Marcha Almadanim"), a Vida é curta e a Morte infinita despertemos e vamos, Eia! vamos fazer qualquer coisa de heróico"...!!
Vamos mudar o andamento que tem sido imprimido nestes últimos anos ao nosso Sindicato, entre o "gravissimo" e o "adágio", e transformá-lo num andamento "allegro" e "vivace".
Para isso, dia 31 de maio, vamos todos votar Lista B para o SPGL.
Dia 31 de Maio há eleições no SPGL.
No nosso Sindicato que, nestes últimos tempos, tem sido apenas uma sombra daquela torre de força que já foi.
Aquela torre de força que, nos anos de 70, 80 e inícios de 90, conduziu e levou a bom termo lutas gloriosas, que se traduziram na obtenção das tão desejadas regalias para a classe docente.
Vimos apelar ao voto na Lista B, a Lista da Mudança, que pretende devolver a este, que já foi o grande Sindicato dos Professores, a sua força anterior, a sua capacidade reivindicativa e a sua persistência, na forma como se opunha às imposições do M.E
Anda, vem votar na Lista B e, juntos, vamos fazer, de novo, do SPGL o grande Sindicato dos Professores!
Colegas, maltratados por um M.E. que nos tiraniza e nos rouba todas as nossas conquistas, desencantados e desiludidos com um Sindicato que é pouco operante, reivindicativo e presente "se (como dizia Manuel da Fonseca na sua "Marcha Almadanim"), a Vida é curta e a Morte infinita despertemos e vamos, Eia! vamos fazer qualquer coisa de heróico"...!!
Vamos mudar o andamento que tem sido imprimido nestes últimos anos ao nosso Sindicato, entre o "gravissimo" e o "adágio", e transformá-lo num andamento "allegro" e "vivace".
Para isso, dia 31 de maio, vamos todos votar Lista B para o SPGL.
domingo, 20 de maio de 2012
Testemunho
Estive
como candidato nas anteriores eleições… desde as 1ªas reuniões, às
reuniões da Comissão Eleitoral, à tomada de posse no 1º mandato, à 2ª eleição e
agora novamente, desta vez candidato ao Conselho Fiscal, do qual farei parte a
partir de dia 31, seguramente.
Isto
para dizer que os valores, o projecto, as causas e a convicção com que fizemos
a 1ª lista continuam válidos e a necessidade de devolver o SPGL aos professores
só peca por tardia. Vamos arregaçar as mangas e mostrar que vale a pena
acreditar num SPGL renovado e enérgico, numa altura em que as ameaças são mais
que muitas e vão muito para além da Troika.
Por
isso, aqui estou … aqui estamos… para devolver o SPGL aos Professores.
Ricardo
Miguel
Candidato
a Presidente do Conselho Fiscal
sábado, 19 de maio de 2012
Eleições no SPGL: Início da campanha marcado pela falta de isenção
Os Estatutos do SPGL e o Regulamento a seguir nas Eleições são muito claros quanto à igualdade de tratamento das listas candidatas e quanto à independência que a Direcção deve observar em relação ao processo eleitoral:
“A estrutura sindical manterá estrita independência em relação ao processo eleitoral” (Estatutos do SPGL, Art. 93º)
“[A Comissão Eleitoral terá por atribuições:] “garantir a divulgação dos programas das listas candidatas, em igualdade de condições; assegurar a todas as listas igual acesso aos meios técnicos e recursos do sindicato” (Estatutos do SPGL, Art. 98º, 1b e 1c)
“A organização e direcção do processo eleitoral compete à Mesa da Assembleia Geral, em articulação com a Direcção do SPGL, a qual é responsável pela estrita independência que a estrutura sindical deverá manter em relação ao processo eleitoral”. (Regulamento a seguir nas Eleições..., 1a)
Ora acontece que em frontal desrespeito pelas garantias estatutárias, a Direcção do SPGL está, desde o início da campanha, a favorecer a Lista A, em detrimento das outras listas candidatas, designadamente da Lista B, que é a única outra lista concorrente à Direcção Central.
A mais recente “habilidade” foi a de transformar a Sala de Espera dos Sócios (R/C Dt., junto à Recepção) em Sala de Apoio à Lista A. As outras listas foram remetidas pela estrutura sindical para espaços sem qualquer visibilidade (p. ex. Lista B no 4º andar). Não houve sorteio para atribuição das salas. A Direcção /Lista A fez deslocar a Sala de Espera dos Sócios para a Sala de Exposições (ao fundo do corredor no R/C Dt.). Agora, para avisar qualquer sócio que vai ser atendido pelos serviços, a recepcionista deixa de o fazer pelo postigo, como anteriormente, e tem de sair do seu posto de trabalho).
Agora, qualquer sócio que se dirija à recepção depara com um cartaz de apelo ao voto na Lista A, afixado na porta ao lado. E, como os dirigentes em permanência no sindicato, são candidatos dessa lista, têm a possibilidade de estar sempre nessa sala a distribuir propaganda.
Trata-se de uma inaceitável falta de isenção e de um abuso de poder que a Lista B / Professores Unidos desde já denuncia e de que não deixará de apresentar o devido protesto e de tomar as medidas necessárias para garantir a reposição da igualdade no tratamento das listas.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Milhares de professores entre os mais de 800 mil desempregados
Desemprego está a atingir níveis insustentáveis no nosso país
A taxa de desemprego oficial, no nosso pais, foi de 14,9% no primeiro trimestre de 2012, correspondendo a 819,3 mil desempregados, mais 130 mil que em igual período do ano passado. Aumentou, inadmissivelmente, 19% em apenas um ano.
No entanto, o número real de desempregados e subempregados já é superior a 1 milhão e duzentos mil, sendo a taxa real de desemprego de 21,5% (23,1% no caso das mulheres).
É urgente revelar esta realidade. Muitos dos trabalhadores deixaram de procurar emprego, passando a inactivos, conscientes das dificuldades de encontrar um novo posto de trabalho, outros imigraram e deixaram de contar para a estatística. Isso é visível quer na diminuição da taxa de actividade, quer no crescimento de 40% dos inactivos disponíveis.
A realidade é esta – No espaço de um ano perderam-se mais de 200 mil postos de trabalho, 73 mil dos quais no último trimestre. Todos os sectores de actividade foram atingidos, destacando-se os serviços, com menos 102 mil empregos, e a indústria, com menos 91 mil.
O desemprego cresceu em todas as faixas etárias, mas a taxa de desemprego entre os jovens menores de 25 anos continua a ser a mais elevada (36,2%) e foi a que mais cresceu.
A precariedade do emprego é a principal via para chegar ao desemprego. Os contratos não permanentes atingem 20% dos assalariados, sendo a sua não renovação responsável por mais de 70% dos postos de trabalho destruídos entre os trabalhadores por conta de outrem no período analisado.
Ao mesmo tempo a protecção social no desemprego chega a cada vez menos desempregados. No primeiro trimestre apenas 349 mil desempregados tinham uma prestação no desemprego, o que deixa de fora 875 mil desempregados e faz cair a taxa de cobertura de 29,8% para 28,5% quando se compara com o mesmo trimestre de 2011.
O desemprego não é uma oportunidade. É o resultado das políticas que os sucessivos governos vêm implementando no nosso país desde há mais de três décadas, e das medidas decorrentes do acordo que o PS assinou há um ano com a Troika e que o Governo do PSD intensificou. Medidas que estão a fazer definhar a nossa economia, que estão a destruir muitos postos de trabalho e a piorar as condições de vida dos portugueses.
O desemprego causa muitos problemas aos desempregados e suas famílias, nomeadamente naquelas onde se esgotaram as prestações de desemprego ou sofreram cortes de outras prestações sociais.
Esta é uma política que despede os pais e nega o emprego aos filhos.
A CGTP-IN afirma que, face à situação de verdadeira calamidade nacional que o país atravessa e ao que os dados hoje divulgados pelo INE confirmam, se impõe a tomada de medidas que protejam efectivamente os desempregados, alargando a protecção social no desemprego, e implementando um plano nacional de emergência de combate ao desemprego e de criação de emprego.
CGTP-IN
Lisboa, 16.05.2012
A taxa de desemprego oficial, no nosso pais, foi de 14,9% no primeiro trimestre de 2012, correspondendo a 819,3 mil desempregados, mais 130 mil que em igual período do ano passado. Aumentou, inadmissivelmente, 19% em apenas um ano.
No entanto, o número real de desempregados e subempregados já é superior a 1 milhão e duzentos mil, sendo a taxa real de desemprego de 21,5% (23,1% no caso das mulheres).
É urgente revelar esta realidade. Muitos dos trabalhadores deixaram de procurar emprego, passando a inactivos, conscientes das dificuldades de encontrar um novo posto de trabalho, outros imigraram e deixaram de contar para a estatística. Isso é visível quer na diminuição da taxa de actividade, quer no crescimento de 40% dos inactivos disponíveis.
A realidade é esta – No espaço de um ano perderam-se mais de 200 mil postos de trabalho, 73 mil dos quais no último trimestre. Todos os sectores de actividade foram atingidos, destacando-se os serviços, com menos 102 mil empregos, e a indústria, com menos 91 mil.
O desemprego cresceu em todas as faixas etárias, mas a taxa de desemprego entre os jovens menores de 25 anos continua a ser a mais elevada (36,2%) e foi a que mais cresceu.
A precariedade do emprego é a principal via para chegar ao desemprego. Os contratos não permanentes atingem 20% dos assalariados, sendo a sua não renovação responsável por mais de 70% dos postos de trabalho destruídos entre os trabalhadores por conta de outrem no período analisado.
Ao mesmo tempo a protecção social no desemprego chega a cada vez menos desempregados. No primeiro trimestre apenas 349 mil desempregados tinham uma prestação no desemprego, o que deixa de fora 875 mil desempregados e faz cair a taxa de cobertura de 29,8% para 28,5% quando se compara com o mesmo trimestre de 2011.
O desemprego não é uma oportunidade. É o resultado das políticas que os sucessivos governos vêm implementando no nosso país desde há mais de três décadas, e das medidas decorrentes do acordo que o PS assinou há um ano com a Troika e que o Governo do PSD intensificou. Medidas que estão a fazer definhar a nossa economia, que estão a destruir muitos postos de trabalho e a piorar as condições de vida dos portugueses.
O desemprego causa muitos problemas aos desempregados e suas famílias, nomeadamente naquelas onde se esgotaram as prestações de desemprego ou sofreram cortes de outras prestações sociais.
Esta é uma política que despede os pais e nega o emprego aos filhos.
A CGTP-IN afirma que, face à situação de verdadeira calamidade nacional que o país atravessa e ao que os dados hoje divulgados pelo INE confirmam, se impõe a tomada de medidas que protejam efectivamente os desempregados, alargando a protecção social no desemprego, e implementando um plano nacional de emergência de combate ao desemprego e de criação de emprego.
CGTP-IN
Lisboa, 16.05.2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Ainda não há listas publicadas, mas já se vota...
... falamos do SPGL, claro
"AOS SÓCIOS DO SPGL - ESTEJA ATENTO (A) À SUA CAIXA DE CORREIO!
Seguiu para sua casa um envelope, enviado pelo SPGL, contendo os materiais e as informações sobre o processo de votação para a eleição dos corpos gerentes do sindicato para o triénio 2012-2015.
Atenção: o elemento novo neste processo é a obrigatoriedade da utilização da credencial enviada para poder votar, quer por correspondência, quer em qualquer mesa constituída (na sua escola ou em qualquer outra). Foi também estendido [sic] a todos os sócios a possibilidade de votar por correspondência.
A direção do SPGL"
http://www.spgl.pt/artigo.aspx?sid=a1ab2041-dbe1-44ba-992f-da50f7d358ca&cntx=oYdZtnqLBkZnh%2BocogxZHFCDmifOjlE304HcpQkRHfleGxPIr9gA9JeIQ91xi87u
Desde ontem, dia 15, que os sócios do SPGL (quer os raros que costumam ver a caixa de correio, quer a maioria, presume-se, que só o faz alertada pela direcção) estão a receber os materiais de voto e podem exercer esse direito por correspondência.
Acontece que as listas concorrentes às eleições ainda não foram divulgadas, nem os respectivos programas. Também não são ainda conhecidas as escolas onde funcionarão mesas de voto.
Dir-se-ia que é tanta a pressa dos dirigentes em apelar ao voto por correspondência que os faz tropeçar na gramática e distorcer a democraticidade do processo eleitoral.
Lapsos difíceis de explicar em dirigentes com tantas décadas de experiência.
Ou talvez não.
"AOS SÓCIOS DO SPGL - ESTEJA ATENTO (A) À SUA CAIXA DE CORREIO!
Seguiu para sua casa um envelope, enviado pelo SPGL, contendo os materiais e as informações sobre o processo de votação para a eleição dos corpos gerentes do sindicato para o triénio 2012-2015.
Atenção: o elemento novo neste processo é a obrigatoriedade da utilização da credencial enviada para poder votar, quer por correspondência, quer em qualquer mesa constituída (na sua escola ou em qualquer outra). Foi também estendido [sic] a todos os sócios a possibilidade de votar por correspondência.
A direção do SPGL"
http://www.spgl.pt/artigo.aspx?sid=a1ab2041-dbe1-44ba-992f-da50f7d358ca&cntx=oYdZtnqLBkZnh%2BocogxZHFCDmifOjlE304HcpQkRHfleGxPIr9gA9JeIQ91xi87u
Desde ontem, dia 15, que os sócios do SPGL (quer os raros que costumam ver a caixa de correio, quer a maioria, presume-se, que só o faz alertada pela direcção) estão a receber os materiais de voto e podem exercer esse direito por correspondência.
Acontece que as listas concorrentes às eleições ainda não foram divulgadas, nem os respectivos programas. Também não são ainda conhecidas as escolas onde funcionarão mesas de voto.
Dir-se-ia que é tanta a pressa dos dirigentes em apelar ao voto por correspondência que os faz tropeçar na gramática e distorcer a democraticidade do processo eleitoral.
Lapsos difíceis de explicar em dirigentes com tantas décadas de experiência.
Ou talvez não.
terça-feira, 15 de maio de 2012
O que Passos Coelho queria dizer com as novas oportunidades
Governo impõe medida que parece ilustrar palavras de desrespeito do Primeiro Ministro
Ao impor às escolas que apliquem as normas do despedimento coletivo a quem foi contratado, pelas escolas públicas, para trabalhar nos Centros Novas Oportunidades (CNO’s), o Governo de Passos Coelho parece querer confirmar, na prática, o pensamento do Primeiro-Ministro de que novas oportunidades só mesmo no desemprego!
No que a esta questão respeita, a FENPROF:
- Discorda em absoluto da extinção dos Centros Novas Oportunidades que existem nas Escolas Públicas. O modelo deste programa deverá ser avaliado na sua execução e corrigido nos aspetos negativos, porém, a sua extinção, pura e simples, é inaceitável e confirma a vocação deste Governo: à falta de ideias e alternativas, a prática é destruir respostas educativas prestadas pela Escola Pública;
- Considera de legalidade duvidosa a aplicação da norma de despedimento coletivo, pois a Lei 59/2008, no seu artigo 7.º, em que a suporta, considera não poder ser prejudicado o artigo 33º da Lei 12-A/2008 o que, na opinião da FENPROF, acontece. Foi já solicitado um parecer jurídico a este propósito.
- Esta medida é mais uma que tem, por objetivo único, reduzir despesa na Educação à custa dos profissionais. Os 225% de aumento do desemprego docente, de 2009 a 2011, e os 137,1% entre março de 2011 e 2012 parecem valores insuficientes para um Governo que encontra nos docentes, e demais profissionais da Educação, alvos centrais dos seus ataques que se têm tornado cada vez mais violentos.
Sobre esta matéria, a FENPROF exige do Governo:
- Os estudos e/ou avaliação que determinaram a decisão de extinguir os CNO’s;
- A manutenção do Programa Novas Oportunidades, devidamente reestruturado, e o seu adequado financiamento tendo em conta as necessidades reais de funcionamento dos Centros;
- O respeito pela lei na relação laboral com os docentes, designadamente no que concerne à celebração, cessação, caducidade ou rescisão de contratos de trabalho e respetivas indemnizações.
Num momento em que o Governo pretende despedir milhares de docentes (em setembro próximo), o recurso a este tipo de expediente só pode ser visto como um ensaio para malfeitorias de dimensão muito maior. A FENPROF continuará atenta e pugnará, não apenas, pelos direitos dos docentes, como pela defesa da Escola Pública e da sua capacidade para satisfazer, com qualidade, as necessidades educativas dos portugueses.
O Secretariado Nacional da FENPROF
15/05/2012
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Tempo de Lutar, Tempo de Mudar
Os Professores Unidos vão a votos para a direcção do SPGL, no dia 31 de Maio como Lista B.
A nossa proposta de MUDANÇA, assenta em dois eixos fundamentais:
O programa com nos apresentamos aos sócios é o seguinte:
Lista B - Professores Unidos
A nossa proposta de MUDANÇA, assenta em dois eixos fundamentais:
- o 1º é uma renovação dos dirigentes, apresentando na nossa lista uma elevada percentagem de professores jovens e, sobretudo, que nunca exerceram cargos dirigentes no SPGL, ou que há muitos anos estão afastados dessas funções, tendo estado nas escolas, em contacto directo com os problemas dos professores e da Escola Pública;
- o 2º é o desejo de um regresso às origens do SPGL, em que a força do sindicato tinha por base a presença, a valorização e a ligação dos delegados sindicais aos colegas e à escola.
O programa com nos apresentamos aos sócios é o seguinte:
Lista B - Professores Unidos
terça-feira, 8 de maio de 2012
Jantar Professores Unidos (Lisboa) - Rumo à Vitória em 2012
Os Professores Unidos vão reunir-se num Jantar-Convívio de arranque da
Campanha Eleitoral da Lista B.
Esta iniciativa, destinada a lançar a campanha para devolver o SPGL às suas origens: Um sindicato dos Professores, para os Professores e sempre presente nas Escolas, vai ter lugar no “Solar das Olaias” no próximo sábado dia 12 de Maio, às 20h00, tendo como lema:
TEMPO DE LUTAR, TEMPO DE MUDAR
UM SINDICATO PRESENTE NAS ESCOLAS
PROFESSORES UNIDOS EM DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA
A sala apenas comporta 60 lugares, pelo que é urgente fazer a reserva para o email: unidos.professores@gmail.com
até 4ª-feira, dia 9, às 20h00.
Restaurante Solar das Olaias | ||
Rua Aquiles Machado 7Lj.H | ||
Telefone: 218 409 279 |
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SPGL
domingo, 6 de maio de 2012
Homenagem ao Adriano e ao Zeca na Aula Magna
Um excelente espetáculo e a oportunidade de "animar a malta", como estes dois lutadores sempre souberam fazer.
E um grande final, com toda a gente de pé, irmanada e entusiasmada, cantando "Grândola, Vila Morena"
E um grande final, com toda a gente de pé, irmanada e entusiasmada, cantando "Grândola, Vila Morena"
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